terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vinho, música e amizade


Esse mundo é mesmo lindo e louco. Por exemplo, ontem, tomei um porre de vinho do Porto*, enquanto conversava com meu queridíssimo amigo virtual e ouvíamos, juntos, Buena Vista. Isso foi até as 4h da manhã. Desde papos cabeça a abobrinhas... E perguntei a ele: como podemos gostar tanto de alguém que nem conhecemos? Porque nunca nos encontramos pessoalmente, apesar de termos amigos em comum. E a amizade está florescendo, e trocamos confidências, alegrias e tristezas, poesia e música e isso tudo é mesmo maravilhoso. São coisas simples e boas da vida.

*O vinho do Porto deve ser tomado como aperitivo ou junto com a sobremesa... Ou seja, não é pra se embebedar... Mesmo porque seu teor alcóolico é 19,5%!!!!

Um comentário:

Raskólhnikov disse...

"E perguntei a ele: como podemos gostar tanto de alguém que nem conhecemos?"

resposta: são os encontros, j.. muitos vagueiam sem fim. buscam procelas e vagas na vã esperança de encontrar alguém, um marujo, sabe?, um amigo para naufragar visões siamesas em águas de preamar.
mas outros poucos deslizam simplesmente nas marolas do vento norte que vagueiam nas vertentes que anunciam às vidas o laranja-ouro das larvas de um vulgão extinto que habita o coração e aquece a alma. esses últimos são raros, raros como o calor e um carinho de amor.

até um de-repente,




Chan Chan

De alto cedro voy para marcané
Llego a cueto voy para mayari

El cariño que te tengo
No te lo puedo negar
Se me sale la babita
Yo no lo puedo evitar

Cuando juanica y chan chan
En el mar sernian arena
Como sacudía el "jibe"
Al chan chan le daba pena

Limpia el camino de pajas
Que yo me quiero sentar
En aquel tronco que veo
Y así no puedo llegar.

Composição: Francisco Repilado